
Os consumidores parecem reconhecer a importancia da informação nutricional presente nos rótulos, contudo tem dificuldade em interpretá-la. A terminologia usada é complexa, existe ainda a dificuldade em transpor a referência das 100g para o que é ingerido. Acabando por não basear as suas escolhas neste tipo de informação. Assim, pedem rótulos mais simples, atractivos, consistentes e uniformizados dentro da mesma categoria de produtos. Sugerem o uso de símbolos; de informação hierarquizada, de forma a perceberem o que é mais importante e a referência a sites, onde poderão esclarecer eventuais dúvidas. Estas foram algumas das conclusões a que chegou um estudo realizado pela European Food Information Council (EUFIC FORUM) em algumas cidades europeias. Também em Portugal se parece ignorar informação contida nos rótulos, segundo a nutricionista
Bela Franchini «o consumidor português não está ainda interessado em saber os ingredientes que ingere, não consultando a tabela do valor nutritivo do produto».
O desafio coloca-se agora às empresas, no sentido de tornarem esta pequena ferramenta de comunicação, num instrumento claro, interactivo, fácil de entender. O esforço deverá também passar por profissionais de saúde e educadores, pois só desta forma o rótulo será capaz de contribuir efectivamente para escolhas alimentares mais saudáveis.
O exemplo da Kellogg’s…

A kellogg’s adoptou no passado mês de Junho, uma medida a nível mundial, que implica o aparecimento de novas informações sobre os nutrientes na parte da frente das embalagens. O objectivo é permitir que os consumidores tenham acesso a informação simples, visível e objectiva sobre: calorias, gordura total, gordura saturada, açucares e sal.
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