quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Porque comemos o que comemos?

Como é do conhecimeto de todos, geralmente a população compra os seus alimentos com base no seu rendimento. Segundo um estudo publicado no European Journal of Clinical Nutrition apresentado pela universidade John Hopkins a raça e o sexo parecem também levar a escolhas alimentares diferentes. Neste estudo foram entrevistados 4356 norte-americanos com idades compreendidas entre os 20 e os 65 anos. Consideraram-se vários elementos ligados à qualidade da dieta alimentar, como por exemplo, a gordura total e saturada, quantidade de energia e densidade energética, e à sua composição, quantidade de frutas e vegetais, fibra, cálcio e lacticínios.
Entre várias conclusões, as que se destacaram mais foram:
- As mulheres são mais preocupadas em seguir as recomendações alimentares do que os homens;
- As mulheres consomem menos calorias, densidade calórica, gordura total, gordura saturada, colesterol e sódio, por sua vez, os homens apresentam um consumo mais elevado de frutas e vegetais, fibra, cálcio e lacticínios, nomeadamente porque consomem mais comida.
- Os afro-americanos com baixos rendimentos dão mais importância ao preço do alimento do que os norte-americanos de raça branca com o mesmo nível de rendimento.
- Pessoas de raça branca de estrato económico mais baixo tendem a comer mais gordura saturada e gordura no total. Os afro-americanos não apresentam relação entre o rendimento e o consumo de gorduras.
O artigo defende ainda que os comportamentos nutricionais ficam a dever muito a factores ambientais como a publicidade e o marketing e outros pessoais, como o gosto, conveniência e benefícios de saúde.

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